sábado, 17 de julho de 2010

Oportunidade ou "queimação"?

Vem acontecendo na equipe Hispania algo mais que comum na F-1: piloto pagando pra correr. A Fórmula-1 é mesmo um esporte caro; tanta tecnologia nos carros consomem muito dinheiro, muito mesmo. Durante uma temporada as equipes maiores chegam a gastar até 400 milhões de dólares, e para as menores o valor não é menor que as centenas de milhões também.

Na última corrida, na Inglaterra, o brasileiro Bruno Senna não correu pela equipe Hispania. A dispensa de Senna na corrida aconteceu porque o japonês Yamamoto tinha, por intermédio de seus patrocinadores, cerca de 9 milhões de reais para oferecer à equipe, em troca de poder correr o GP da Inglaterra. Mal das pernas como está, a equipe aceitou e sobrou pra o Senna.

Na próxima corrida, na Alemanha, será a vez de Chandhok, o companheiro de Bruno Senna na Hispania, ficar sem correr, e este talvez por mais tempo que Senna.

Cheguei a ficar animado quando, no começo do ano, Bruno Senna foi confirmado como piloto de uma equipe na Fórmula-1. Não só porque era a volta de um nome que significa muito na categoria, mas porque era mais um brasileiro. Porém, metade da temporada depois está difícil perceber a que serviu a entrada dos brasileiros na F-1 - me refiro também a Lucas Di Grassi.

Verdade que só sendo um Lewis Hamilton pra já entrar na categoria numa equipe como a McLaren, mas um começo de carreira em equipes com tantas deficiências mais pode atrapalhar que ajudar. Por mais talentosos que os novos brasileiros sejam, as equipes onde estão não oferecem os meios para eles mostrarem que/ou se são mesmos bons.

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