Pessoal, é o seguinte, continuamos correndo, mas agora em nova pista.
O novo "circuito" onde sigo dando meus pitacos, comentários e etc é o iBahiaF.C, canal do iBahia.com. Conto com a presença de todos vocês por lá também para continuarmos falando sobre Fórmula 1.
Anota aí e coloca nos favoritos! Coluna Eudes Benício.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
A vermelha quebrou o jejum
Começou pela pole position. Depois de quase dois anos um carro da Ferrari conseguiu largar na frente. A última havia sido no final da temporada de 2008. E hoje, pra fechar o final de semana passado em casa, a Ferrari se reconciliou com a vitória em Monza, na Itália. Pra eles, não poderia ter sido em melhor lugar.
Fernando Alonso largou em primeiro mas foi logo ultrapassado pela McLaren de Jenson Button, enquanto isso Felipe Massa, que largou em terceiro, também se metia em um "enrosco" com a McLaren de Lewis Hamilton. Um toque do brasileiro no pneu dianteiro do inglês tirou Hamilton da corrida, com a suspensão quebrada. O líder do campeonato estava fora já na primeira volta.
A corrida de hoje era, digamos assim: "mais da Ferrari que da luta pela liderança no campeonato". Alonso não saía do encalço de Button, mas a ultrapassagem do espanhol para ir direto ao primeiro lugar do pódio veio no pit stop. Os mecânicos da equipe italiana mostraram que apesar das lambanças recorrentes não desaprenderam como fazer a coisa direito, e devolveram a ponta pra Alonso graças a uma parada rápida e eficiente.
Alonso dividiu a curva com Button na volta dos boxes, mas passou à frente, onde ficou até a bandeirada. Massa se manteve na terceira posição e garantiu a Ferrari inteira no pódio, com Jenson Button de "penetra" na festa vermelha.
Mas vamos ao campeonato. Hamilton saiu logo cedo e perdeu a ponta da tabela, agora ele está 4 pontos atrás de Webber, 187 pontos, que chegou em 6º, numa corrida apagada das RBR's. Alonso subiu para a terceira posição, com 166 pontos, mas é seguido de muito perto por Button, 165, e Vettel, 163. Massa os "enxerga" de um pouco mais longe, na sexta posição, com 124 pontos.
A próxima corrida é no dia 26 de setembro, com o visual iluminado da noite de Cingapura.
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Temporada 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Bom só de treino?
No mínimo, deixando a desejar. É assim que se pode falar do desempenho do prodígio alemão da Fórmula 1, Sebastian Vettel. Quando a temporada 2009 terminou, mesmo sendo vencida por Jenson Button, havia vozes gritando que 2010 era o ano de Vettel, o "Baby Shumi" da imprensa alemã.
das 19 corridas desta temporada, 13 já receberam a bandeira quadriculada, e o piloto mais jovem da RBR está apenas na 3ª posição do campeonato. Uma contradição: Vettel tem se saído muito bem nos treinos e cometido erros infantis nas corridas. Por mais de uma vez ele já deixou a vitória escapar por erros grosseiros como não respeitar a distância mínima para o carro de segurança.
Bom, se partirmos do pressuposto que ele deveria se dar bem nos dois, treino e corrida, fico com a opinião de Reginaldo Leme. O comentarista da Rede Globo disse que o alemão não sabe ainda lidar com a pressão, que é maior ainda quando ele vê Webber na sua frente.
E por falar em Mark Webber, na luta pelo título ele está bem à frente de Vettel, 28 pontos. Mais duas ou três etapas com Webber chegando na frente e talvez aquele que era pra ser o foco da equipe comece a correr pra ajudar o companheiro a ficar com o campeonato.
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Mudou o tempo, mudou a tabela
Choveu no começo, choveu no final, bastou. Foi o suficiente pra mais uma corrida com cara de Spa-Francorchamps. O circuito é conhecido por ser palco de corridas imprevisíveis, e boa parte disso se deve à chuva que sempre costuma aparecer.
Primeiro legado das nuvens carregadas: a comemoração do 300º Grande Prêmio de Rubens Barrichello na F-1 durou muito menos que o esperado. Com a pancada de chuva rápida na segunda volta, pancada que se sucedeu foi a de Barrichello na Ferrari de Alonso. E ali acabou pra o brasileiro.
A chuva belga, mesmo fraca, também fez boiar as posições da tabela do mundial de pilotos. Agora o líder é o vencedor da corrida na Bélgica, Lewis Hamilton, com 3 pontos de vantagem para Webber, que largou muito mal, mas pingos de chuva depois conseguiu o segundo lugar no pódio. Já para o atual terceiro colocado do campeonato, Sebastian Vettel, Webber abriu 28 pontos de vantagem.
No final da próxima corrida, dia 12 de setembro, na Itália, não devemos ter mudanças nos nomes dos dois primeiros colocados, talvez somente nas posições. Bem ou mal conquistada, a segunda posição de Webber, depois da largada fracassada, lhe fez perder a liderança, mas talvez não o favoritismo ao campeonato.
A McLaren mostrou uma força que todos já sabiam que ela tem e a RBR teve um final de semana um tanto atrapalhado, se compararmos aos que ela tem costumado apresentar.
Primeiro legado das nuvens carregadas: a comemoração do 300º Grande Prêmio de Rubens Barrichello na F-1 durou muito menos que o esperado. Com a pancada de chuva rápida na segunda volta, pancada que se sucedeu foi a de Barrichello na Ferrari de Alonso. E ali acabou pra o brasileiro.
A chuva belga, mesmo fraca, também fez boiar as posições da tabela do mundial de pilotos. Agora o líder é o vencedor da corrida na Bélgica, Lewis Hamilton, com 3 pontos de vantagem para Webber, que largou muito mal, mas pingos de chuva depois conseguiu o segundo lugar no pódio. Já para o atual terceiro colocado do campeonato, Sebastian Vettel, Webber abriu 28 pontos de vantagem.
No final da próxima corrida, dia 12 de setembro, na Itália, não devemos ter mudanças nos nomes dos dois primeiros colocados, talvez somente nas posições. Bem ou mal conquistada, a segunda posição de Webber, depois da largada fracassada, lhe fez perder a liderança, mas talvez não o favoritismo ao campeonato.
A McLaren mostrou uma força que todos já sabiam que ela tem e a RBR teve um final de semana um tanto atrapalhado, se compararmos aos que ela tem costumado apresentar.
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Temporada 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Será a hora dele?
O atual líder do mundial da Fórmula 1 é Mark Webber. O australiano da RBR conseguiu a liderança da disputa graças à sua regularidade e, digamos, oportunismo. Nesta temporada Webber já conquistou quatro GP's, fez o mesmo número de pole positions e esteve por seis vezes no pódio. Será que o título é dele esse ano?!
A verdade é que ainda é cedo para responder a essa pergunta, mas ela já tem fundamentos para ser feita. Webber tem mostrado melhor desempenho que o companheiro de equipe, candidato real a prodígio na categoria, Sebastian Vettel. Com o novo regulamento, sem o reabastecimento, ele tem conseguido andar bem mesmo com o tanque cheio, e, mais, sem literalmente fritar os pneus. Para isso, a experiência das mais de 150 corridas pode ajudar.
Outro ponto forte do australiano é ter conseguido se impor mesmo em momentos quando a tendência da equipe é favorecer o piloto mais novo, Vettel. A sua vitória na Hungria lhe colocou mais do que nunca na briga pelo título e o piloto sabe que para ele "a hora é essa". Nomes como Lewis Hamilton, Fernando Alonso e o próprio Vettel eram os donos do holofotes até as primeiras corridas da temporada, porém Webber roubou a cena e vem mostrando que 2010 pode ser, sim, o ano dele.
A verdade é que ainda é cedo para responder a essa pergunta, mas ela já tem fundamentos para ser feita. Webber tem mostrado melhor desempenho que o companheiro de equipe, candidato real a prodígio na categoria, Sebastian Vettel. Com o novo regulamento, sem o reabastecimento, ele tem conseguido andar bem mesmo com o tanque cheio, e, mais, sem literalmente fritar os pneus. Para isso, a experiência das mais de 150 corridas pode ajudar.
Outro ponto forte do australiano é ter conseguido se impor mesmo em momentos quando a tendência da equipe é favorecer o piloto mais novo, Vettel. A sua vitória na Hungria lhe colocou mais do que nunca na briga pelo título e o piloto sabe que para ele "a hora é essa". Nomes como Lewis Hamilton, Fernando Alonso e o próprio Vettel eram os donos do holofotes até as primeiras corridas da temporada, porém Webber roubou a cena e vem mostrando que 2010 pode ser, sim, o ano dele.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Lavando as roupas, e alma, sujas
Webber venceu, enfim chegou à liderança do Campeonato - onde, já faz tempo, vem merecendo estar-, mas a notícia que imperou depois da corrida da Hungria não foi essa. Nada teve mais destaque que a "lavagem de alma" do Rubinho a 4 voltas do final da corrida. Ele mesmo disse isso depois, e qualquer um que tenha acompanhado a Fórmula 1 nos últimos anos sabe o quanto uma coisa assim estava engasgada na garganta do brasileiro.
Os tempos de Ferrari de Barrichello foram um tanto ingratos com ele, apesar de um bom carro, tinha como companheiro o cara com maiores chances de ser campeão mundial e que já havia conseguido muita coisa na categoria. Nada que justifique os vexames de ter que ceder posições em plena corrida, mas o brasileiro nunca era a prioridade, ou melhor, nem mesmo a igualdade de situações acontecia.
Aquela jogada no muro foi quase uma reedição de outros tempos. O "quase" fica por conta de os dois não estarem mais na mesma equipe, e por quem estar na frente uma volta depois não ser mais o alemão. Valeu só um ponto para o campeonato, mas sei que pra muitos brasileiros, e principalmente pra o principal envolvido, significou uma chance bem realizada de Barrichello mostrar ao alemão que nem sempre ele vai estar na frente, mesmo que a todo custo ele queira isso.
Schumacher é "um monstro" da F-1, e ninguém é heptacampeão por acaso, mas na Hungria teve quem desse um literal "chega pra lá" no monstro.
Os tempos de Ferrari de Barrichello foram um tanto ingratos com ele, apesar de um bom carro, tinha como companheiro o cara com maiores chances de ser campeão mundial e que já havia conseguido muita coisa na categoria. Nada que justifique os vexames de ter que ceder posições em plena corrida, mas o brasileiro nunca era a prioridade, ou melhor, nem mesmo a igualdade de situações acontecia.
Aquela jogada no muro foi quase uma reedição de outros tempos. O "quase" fica por conta de os dois não estarem mais na mesma equipe, e por quem estar na frente uma volta depois não ser mais o alemão. Valeu só um ponto para o campeonato, mas sei que pra muitos brasileiros, e principalmente pra o principal envolvido, significou uma chance bem realizada de Barrichello mostrar ao alemão que nem sempre ele vai estar na frente, mesmo que a todo custo ele queira isso.
Schumacher é "um monstro" da F-1, e ninguém é heptacampeão por acaso, mas na Hungria teve quem desse um literal "chega pra lá" no monstro.
sábado, 17 de julho de 2010
Oportunidade ou "queimação"?
Vem acontecendo na equipe Hispania algo mais que comum na F-1: piloto pagando pra correr. A Fórmula-1 é mesmo um esporte caro; tanta tecnologia nos carros consomem muito dinheiro, muito mesmo. Durante uma temporada as equipes maiores chegam a gastar até 400 milhões de dólares, e para as menores o valor não é menor que as centenas de milhões também.
Na última corrida, na Inglaterra, o brasileiro Bruno Senna não correu pela equipe Hispania. A dispensa de Senna na corrida aconteceu porque o japonês Yamamoto tinha, por intermédio de seus patrocinadores, cerca de 9 milhões de reais para oferecer à equipe, em troca de poder correr o GP da Inglaterra. Mal das pernas como está, a equipe aceitou e sobrou pra o Senna.
Na próxima corrida, na Alemanha, será a vez de Chandhok, o companheiro de Bruno Senna na Hispania, ficar sem correr, e este talvez por mais tempo que Senna.
Cheguei a ficar animado quando, no começo do ano, Bruno Senna foi confirmado como piloto de uma equipe na Fórmula-1. Não só porque era a volta de um nome que significa muito na categoria, mas porque era mais um brasileiro. Porém, metade da temporada depois está difícil perceber a que serviu a entrada dos brasileiros na F-1 - me refiro também a Lucas Di Grassi.
Verdade que só sendo um Lewis Hamilton pra já entrar na categoria numa equipe como a McLaren, mas um começo de carreira em equipes com tantas deficiências mais pode atrapalhar que ajudar. Por mais talentosos que os novos brasileiros sejam, as equipes onde estão não oferecem os meios para eles mostrarem que/ou se são mesmos bons.
Na última corrida, na Inglaterra, o brasileiro Bruno Senna não correu pela equipe Hispania. A dispensa de Senna na corrida aconteceu porque o japonês Yamamoto tinha, por intermédio de seus patrocinadores, cerca de 9 milhões de reais para oferecer à equipe, em troca de poder correr o GP da Inglaterra. Mal das pernas como está, a equipe aceitou e sobrou pra o Senna.
Na próxima corrida, na Alemanha, será a vez de Chandhok, o companheiro de Bruno Senna na Hispania, ficar sem correr, e este talvez por mais tempo que Senna.
Cheguei a ficar animado quando, no começo do ano, Bruno Senna foi confirmado como piloto de uma equipe na Fórmula-1. Não só porque era a volta de um nome que significa muito na categoria, mas porque era mais um brasileiro. Porém, metade da temporada depois está difícil perceber a que serviu a entrada dos brasileiros na F-1 - me refiro também a Lucas Di Grassi.
Verdade que só sendo um Lewis Hamilton pra já entrar na categoria numa equipe como a McLaren, mas um começo de carreira em equipes com tantas deficiências mais pode atrapalhar que ajudar. Por mais talentosos que os novos brasileiros sejam, as equipes onde estão não oferecem os meios para eles mostrarem que/ou se são mesmos bons.
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