Entre mortos e feridos... Briatore não se salvou!

O tão esperado dia 21 de Setembro chegou e com ele o julgamento do Caso Renault, Cingapuragate... como preferir. Final das contas? Por partes:

A RENAULT: A equipe foi considerada culpada pelo Conselho, mas como contribuiu com as investigações e como já havia demitido os principais envolvidos conseguiu sair "quase" ilesa. A punição na verdade foi uma suspensão condicional de dois anos, ou seja, ela só receberá a punição se voltar a cometer alguma infração grave contra o regulamento. Agora se confirma que a demissão de Briatore e Symonds, alguns dias atrás, funcionou como o "Habeas Corpus" da equipe francesa. Essa escapou.

SYMONDS: 5 anos de suspensão de todas as competições reguladas pela FIA. Nesse período ele nem poderá acessar áreas sob jurisdição da Federação. Parece muito? Poderia ser bem mais. O dirigente, que teve participação direta no caso, teve sua pena diminuída pois confessou a culpa e não prejudicou a investigação.

BRIATORE: Esse literalmente pagou o pato. Que ele era culpado, faz tempo não era mais novidade, mas não houve clemência. Briatore foi banido da F-1 e de todas as competições reguladas pela FIA. A mesma punição de Symonds, mas sem tempo determinado. Briatore, além da cumplicidade, sempre negou todas as acusações mesmo tendo as provas caindo sobre sua cabeça. Como foi banido ele não poderá sequer empresariar pilotos, como fazia até hoje, e não eram poucos; Briatore é empresário de Alonso, Webber, Kovalainen e Grosjean.

NELSINHO: O brasileiro foi beneficiado por ter confessado e levado o caso até a FIA. Nenhuma punição. Apesar disso não dá pra negar que Nelsinho sai desse caso com sua carreira comprometida, mas esperamos.

ALONSO: A conclusão do Conselho foi de que ele não estava envolvido no caso (?). Agradeceu a colaboração do piloto e foi só.

Bom, ao menos nos tribunais a poeira tá baixando. Já era tempo.